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O Habitar como Arte no Seio do Sistema Tecnológico

A arte só aparece no centro da atenção de Heidegger no início da década de 1930, estando ausente não só em Ser e Tempo, mas também nos textos e cursos anteriores a 1927, hoje conhecidos graças à sua Edição Integral, e nas importantes publicações de 1929. Gadamer, ao prefaciar a edição Reclam de A Origem da Obra de Arte, até menciona como «surpreendente» a aparição do tema, que, no entanto, nunca mais deixará de estar presente nos escritos produzidos a partir de então – o que é indício da importância que o filósofo lhe atribui no contexto do seu pensar.

No meu livro, sugiro que, na culminação da sua vida filosófica, é o próprio pensar que é visto como uma arte, no sentido em que ele a entende. O que agora pretendo expor é um passo mais na mesma direcção interpretativa: pelos caminhos do pensar, mesmo no mundo marcado pelo esquema e sistema tecnológico, de que não podemos fugir, a verdade do humano faz-se obra revelando o vínculo quádruplo dos mortais ao divino, à terra e ao céu, que configura o solo para o habitar humano, apesar da vertigem em que transcorre o viver na engrenagem e rotina da cultura marcada pelo paradigma Ge-Stell. Para fazer esta travessia, com economia de meios, seguirei os passos principais do livro:

  • O Significado da Descoberta da Arte e do Fazer-se Obra da Verdade

  • O Carácter Arquitectónico do Lugar onde o Ser Aparece

  • A Compreensão Afetiva como Suspeita, Denúncia e Temor

  • A Importância da Descrição Fenomenológica do Mundo da Técnica Tradicional e a Transição para a Tecnologia da Modernidade Tardia

  • A Questão do Habitar como Modo de Ser e Obra do Pensar Crítico

Curso O Habitar Como Arte No Seio Do Sistema Tecnológico

SKU: CU011
R$ 150,00Preço
  • 02 ago. 2024 13:00 às 14:40

    09 ago. 2024 13:00 às 14:40

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